Vereadores foram alvos de protesto na primeira seção, depois do recesso parlamentar no ultimo dia 02/08. Cerca de 80 pessoas, aproximadamente, entre lideres comunitários, usuários das redes sociais e militantes do Partido dos Trabalhadores ficaram nas imediações da Rua Hans Staden e em frente a Câmara com objetivo de protestar contra o reajuste de 100% nos salários dos Vereadores.
Com carro de som, faixas e falas dos indignados, o ato apesar de realizado de forma tranquila e democrática interrompeu a seção. Os vereadores aguardaram o encerramento da manifestação para dar inicio a mesma.
Em votação realizada em seção extraordinária, já no recesso, os vereadores aprovaram por unanimidade o projeto de lei que, oficializa à partir de 2013 o aumento das vagas de vereadores da Câmara, passando de 10 para 13 vagas. Foi votado também o projeto de lei que aumenta o salário do vice-prefeito para R$ 9.000,00, o do prefeito para R$ 15.000,00 e o dos vereadores passam para R$ 8.000,00.
A proposta do aumento das vagas sempre foi polêmico, uns são contrários, outros acham que a Câmara deveria ter 15 vagas alegando a divisão dos poderes, a chance de eleger vereadores sem deter o monopólio do poder econômico e tem outros que acham que deveria permanecer com 10 vagas.
O que foi consenso foi a posição contraria ao aumento de salário dos vereadores, que apesar de estar dentro da Constituição, o mesmo é imoral pois estes vereadores não tem exercido seus papeis de forma exemplar, ou seja, em beneficio da cidade.
Nos últimos dois anos os vereadores votaram contra a CPI da Santa Casa, não fiscalizaram a corrupção do IPTU e alguns foram afastados por irregularidades na eleição do Conselho Tutelar.
Como se não bastasse, os mesmos acabam apenas fazendo “projetinhos de lei” irrelevantes, ocupando espaço das seções e dando moções a pessoas condenadas e investigadas.
Não é justo dar 5,9% aos servidores municipais que já acumula 40% de perdas salariais e para eles este aumento exorbitante. É um “tapa na cara” da população que paga seus impostos, disse Gerson Florindo, presidente do PT de Ubatuba, um dos coordenadores da manifestação.
Os vereadores não comentaram quanto ao protesto durante o decorrer da seção e nem mesmo quando lhes foi dado a oportunidade de falar durante a manifestação.
O projeto de lei ainda tem que passar por uma segunda votação para ter validade.
Postado pela Assessoria de Imprensa do PT de Ubatuba – 05/08/2011
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