O governo municipal de Porto Alegre tem investido de forma maciça na limpeza pública. O serviço está a cargo do Departamento Municipal Limpeza Urbana (DMLU), da Secretaria de Meio Ambiente. Sob o DMLU estão vários programas e projetos vistosos que chamam a atenção pela variedade e alcance das ações, mas também pela inovação.
Além dos serviços comuns, como os de capina, coleta de lixo e entulho, poda de árvores, entre outros, a capital do Rio Grande do Sul tem serviços diferenciados daqueles oferecidos pela maioria das prefeituras Brasil afora.
Um desses serviços é o de Descarte de óleo de Cozinha. São 145 postos de entrega de óleo de fritura usado espalhados pela cidade. A prefeitura faz campanha educativa para que os moradores participem do programa, recomendando que o óleo usado seja envasado em garrafas de plástico ou vidro. Após a coleta, o óleo é encaminhado para que duas empresas conveniadas processem a reciclagem. Uma delas, a Faros, utiliza o produto como base para a fabricação de ração animal; a outra, chamada Ecológica, produz biodiesel.
O objetivo do programa é evitar que o óleo seja descartado no solo ou na rede de esgoto. Nos dois casos o produto pode provocar a contaminação. No esgoto, o óleo, que não é diluído, forma uma película sobre a água e pode causar a retenção de sólidos, entupimentos e problemas de drenagem. Nos córregos e rios, a película formada dificulta a troca de gases entre a água e a atmosfera, podendo provocar a mortandade de peixes e outros seres vivos que necessitam de oxigênio.
Em dia com a lei de Resíduos Sólidos
A administração do prefeito José Fortunati (PDT) tem ainda outro serviço inovador a cargo do DMLU: o de recebimento de lixo eletrônico para garantir destinação correta a esse tipo de descarte. A iniciativa tem como base o decreto 7.404/2010, assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, regulamenta a lei nº 12.305, que versa sobre a Política Nacional de Resíduos Sólidos.
A Prefeitura de Porto Alegre mantém três postos de descarte para lixos originados em produtos como computadores, celulares, impressoras, TVs e demais itens que, mesmo danificado ou fora de operação, não podem ser abandonados no lixo comum, pois tem alto potencial de contaminação por mercúrio, cádmio, e outras substâncias nocivas à saúde.
Ainda há na capital, pontos de coleta de pilhas e baterias, de pneus, e Ecopontos para coleta de entulhos produzidos por pequenos geradores. Além desses, o DMLU mantém os já conhecidos e consagrados Postos de Entrega Voluntária (PEV) para descarte de materiais recicláveis sem ter de esperar pela coleta feita em dias preestabelecidos da semana.
Caminho do lixo
O departamento, que têm 1.495 servidores próprios, conta com cerca de 1.700 funcionários vinculados a cooperativas e empresas contratadas. Os serviços estão vinculados a 12 seções e 27 capatazias estrategicamente distribuidas pela cidade.
Após as coletas, o DMLU se encarrega de dar a destinação final adequada aos resíduos.
O lixo seco é dividido entre as Unidades de Triagem (UT), para reaproveitamento e reciclagem; os resíduos da construção civil são destinados aos aterros de inertes; e o lixo domiciliar é encaminhado à Estação de Transbordo da Lomba do Pinheiro, onde uma pequena parte passa pela Unidade de Triagem e Compostagem (UTC) e o resto segue para o Aterro Sanitário no município de Minas do Leão, distante 113 km de Porto Alegre.
O programa pode ser uma ferramenta de comunicação importante durante a campanha para as eleições 2012, uma vez que tem forte apelo de marketing político. Por essas características, pode gerar impacto na campanha eleitoral que vai definir prefeitos e vereadores em outubro.
O que você acha dessa iniciativa? Acha que terá impacto na eleição 2012? Pode ser usada como uma boa ferramenta de marketing político para campanhas eleitorais de prefeito e vereador?
Conhece outra experiência semelhante?
Postado pela Assessoria de Imprensa – 09/04/2012
Fonte: portal Campanha e Mandatos
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