Os prédios do CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo) de todo o estado continuam a apresentar problemas. Muitos dos imóveis são entregues aos moradores com diversas falhas na construção. O governador Geraldo Alckmin (PSDB) chegou a inaugurar casas inacabadas.
Os problemas são apontados pelos moradores das unidades do interior, litoral, Grande ABC e grande São Paulo. Conforme as reportagens publicadas pela imprensa nos últimos meses, as falhas são variadas: infiltrações, rachaduras, problemas de encanamento que ocasionam alagamento dos apartamentos (existem diversos casos de moradores que perderam seus móveis), telhas soltas, vidros quebrados, esquadrias enferrujadas, piso inacabado, ausência de energia elétrica, garagem sem entrada e sem saída, ausência de energia elétrica e risco de desabamento.
No condomínio da Brasilândia, apesar de novos, os prédios já estão com a pintura descascada e com vários remendos de massa corrida. Nenhum dos prédios do local possui o Habite-se, documento emitido pela prefeitura que atesta que a construção atende os requisitos e está de acordo com a legislação, ou seja, que oferece segurança aos moradores que neles residem. Moradores do condomínio retratam a tragédia anunciada – em frente a cada prédio existem muros de contenção para barrancos. No ano passado uma das muretas desmoronou. No laudo emitido por Vagner Landi, engenheiro enviado pelo CDHU, além da série de defeitos constatados, havia a informação de que a “integridade física dos moradores está ameaçada”.
Os problemas são agravados pela falta de planta das unidades (métrica, hidráulica e elétrica). Os moradores ainda não instalaram linhas telefônicas, pois, de acordo com o laudo da Telefônica, existem falhas na construção que impedem a execução do procedimento.
A culpa é dos moradores
Em janeiro deste ano, o então diretor da CDHU, Milton Vieira de Souza Leite, alegou que os problemas apresentados nas unidades são ocasionados pelos moradores dos prédios de Ribeirão Preto – “A gente conhece o nível de educação dos moradores… O pessoal veio da favela. Não está acostumado a viver em casa”. A repercussão negativa da declaração, fez com que Milton pedisse demissão.
Garantia dos imóveis não é respeitada
Segundo o contrato existente entre os moradores e o CDHU, os imóveis têm garantia de cinco anos. Logo, os problemas na construção dos apartamentos devem ser reparados pelas construtoras que foram contratadas pelo CDHU. Maria Conceição Gomes, 53 anos, moradora de um conjunto situado na Brasilândia, informou que já entrou em contato com a CDHU em 25 ocasiões ara solicitar reparos, mas que nada foi feito. Josemar Mota, síndico do prédio, informou que dos 160 imóveis, 120 apresentam problemas.
A secretaria de Habitação do Estado informou por meio de sua assessoria de imprensa que os “problemas citados são pontuais e estão sendo prontamente solucionados.”
BANCOOP já entregou quase 6 mil moradias
A Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo ao longo de sua existência promoveu a entrega de 5697 moradias aos trabalhadores de São Paulo por meio do cooperativismo. Os imóveis entregues com preço de custo, além de usados com a finalidade de moradia, são adquiridos para locação, como forma de se obter renda extra. A escrituração dos imóveis é garantia de uma valorização ainda maior.
Postado pela Assessoria de Imprensa - 19/04/2012
Fonte: Blog Verdade Bancoop
Postado pela Assessoria de Imprensa - 19/04/2012
Fonte: Blog Verdade Bancoop
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