quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Marco Aurélio apresenta pedido de CPI para apurar responsabilidade de Alckmin no caso Pinheirinho

Durante audiência pública realizada na Assembleia Legislativa, o deputado falou que investigação pode resultar até em impeachment
O deputado Marco Aurélio (PT) apresentará nesta quinta-feira (2) pedido de abertura de CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar a responsabilidade do governador Geraldo Alckmin (PSDB) sobre a operação Pinheirinho, em São José dos Campos, que culminou com o despejo de cerca de 6 mil pessoas e possíveis violações dos direitos humanos.

Para que uma CPI seja instaurada é necessária a assinatura de 32 deputados estaduais. Na opinião de Marco Aurélio, apesar de a base governista ter ampla maioria na Assembleia a repercussão do caso e a pressão da opinião pública podem ajudar na obtenção das adesões.

Durante a tarde desta quarta-feira (1º) Marco Aurélio participou de uma audiência pública sobre o Pinheirinho realizada na Assembleia Legislativa, organizada pelos deputados Adriano Diogo (PT) e Carlos Giannazi (PSOL), e falou da necessidade de apuração e punição sobre o que ele considerou ‘barbárie’ ocorrida durante a reintegração de posse do Pinheirinho, no dia 22 de janeiro, e o que vem ocorrendo às cerca de 2 mil famílias, em São José, desde então.

“O Judiciário falhou, o Executivo falhou, mas o Legislativo deve atuar, investigando abusos e apurando as responsabilidades, nem que seja necessário pedir o impeachment do governador”, disse Marco Aurélio, que foi aplaudido pelo público que lotou o auditório Franco Montoro.

Além de deputados estaduais e federais, a audiência pública na Alesp contou com a participação de despejados do Pinheirinho, do presidente do Condepe (Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana), Ivan Seixas, promotores públicos e representantes da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) e de diversos movimentos populares e de sindicatos.

Repúdio – Durante a audiência pública na Alesp, o representante da Comissão de Direitos Humanos da OAB de São Paulo, Lúcio França, disse que em reunião realizada na entidade, na noite de terça-feira (31), os membros da comissão resolveram estudar a possibilidade de apresentar uma moção de repúdio e também entrar com uma representação contra a juíza que assinou a reintegração de posse do Pinheirinho, Márcia Mathey Loureiro, de São José dos Campos.

Já o presidente do Condepe, Ivan Seixas, disse que todos os depoimentos e relatos feitos pelos despejados do Pinheirinho e pelas pessoas que acompanharam e testemunharam o que ocorreu durante a reintegração de posse vão se transformar em documento que será encaminhado ao Ministério Público e a organismos nacionais e internacionais, como OEA (Organização dos Estados Americanos) e ONU (Organização das Nações Unidas).
Postado pela Assessoria de Imprensa - 02/02/2012
Fonte: Joselani Soares Assessoria de Imprensa do dep. Marco Aurélio

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