Perícia constatou que houve desperdício de R$ 3 milhões na aquisição de medicamentos para a rede pública.
A Comissão Processante (CP) instaurada na Câmara de Taubaté (140 km de São Paulo) para votar a cassação do mandato do prefeito Roberto Peixoto (PMDB) constatou, após perícia, que houve desperdício de R$ 3 milhões na aquisição de medicamentos para a rede pública. A CP está a menos de um mês de encerrar os trabalhos e votar a cassação de Peixoto.
A Comissão Processante (CP) instaurada na Câmara de Taubaté (140 km de São Paulo) para votar a cassação do mandato do prefeito Roberto Peixoto (PMDB) constatou, após perícia, que houve desperdício de R$ 3 milhões na aquisição de medicamentos para a rede pública. A CP está a menos de um mês de encerrar os trabalhos e votar a cassação de Peixoto.
De acordo com a presidente da comissão, vereadora Pollyana Gama Santos (PPS), o laudo é claro: “O que foi apontado pelo perito é que houve má gestão do dinheiro público na área da saúde. Isso será juntado nos autos do processo da CP”.
A defesa do prefeito Roberto Peixoto discorda dos caminhos da a CP. O advogado de Teixeira, Erich Castilhos, disse que a mudança de postura da Câmara é maléfica e gera instabilidade na cidade.
“A Comissão Processante vem com essa história de R$ 3 milhões de má gestão. Não houve má gestão. Não sei como eles [os vereadores] chegaram a esse número. Qualquer criança de quarta série pode fazer as contas e não chegará a esse valor”, disse Castilhos.
Entenda o caso
O prefeito Roberto Peixoto está envolvido em denúncias de esquema de corrupção em várias áreas da administração pública, como a saúde e a merenda escolar. Ele, a primeira-dama, Luciana Peixoto, e o ex-responsável pelas licitações da prefeitura, Carlos Anderson Santos, chegaram a ser presos no início de junho pela Polícia Federal por, entre outros motivos, as denúncias na área da saúde.
A PF ainda investiga o desvio e malversação de recursos de verbas federais nos contratos da merenda escolar. O Ministério Público estadual também já propôs uma Ação Civil Pública que qualificou o prefeito, a primeira-dama e outros servidores da prefeitura como “quadrilha”
Peixoto foi reeleito em 2008 com uma diferença mínima para o segundo colocado, o deputado estadual padre Afonso (PV), de cerca de 2.000 votos. Houve também denúncias de compra de votos, e uma comissão na Câmara foi instaurada (e arquivada) para apurar este caso.
Em relação ao processo de cassação, ele pode ser cassado em razão do relatório final da CEI (Comissão Especial de Inquérito) que apontou irregularidades na aquisição e gerenciamento dos medicamentos da rede pública da cidade.
A partir disso, foi instaurada a Comissão Processante, cujo prazo final para a conclusão dos trabalhos é 17 de agosto.
Postado pela Assessoria de Imprensa do PT de Ubatuba – 20/07/2011
Fonte PT Linha Direta / Bruno Monteiro - UOL Notícias
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