Ubatuba, apesar de possuir incontáveis belezas naturais e praias belíssimas, bem como um vasto acervo histórico e cultural, ainda não conseguiu desenvolver um planejamento turístico sustentável para o município.
O turismo que é o setor mais importante da nossa economia, ainda atua de acordo com a demanda ocasional da temporada de verão (veranismo) e com uma infraestrutura insuficiente para atender as necessidades dos nossos visitantes, além de não ser capaz de gerar emprego e renda suficientes para promover a tão esperada qualidade de vida da nossa população.
Na verdade, o que se observa é que a administração municipal não tem priorizado a questão. A mesma vem conduzindo-se por ações desordenadas e pontuais que pouco contribuem para o real desenvolvimento do segmento em nossa cidade, como é o caso da construção do centro de convenções.
A administração municipal gasta milhares de reais – somente a 1ª etapa da obra já consumiu R$ 1,7 milhões - com o dúbio objetivo de atender uma demanda na área de eventos e congressos ou de atraí-la, sem ao menos conhecer qual o tamanho efetivo dessa demanda turística. Não temos conhecimento ou sabemos se quer qual o perfil dos turistas que frequentam as nossas praias, muito menos o do turismo de negócios.
O turismo que é o setor mais importante da nossa economia, ainda atua de acordo com a demanda ocasional da temporada de verão (veranismo) e com uma infraestrutura insuficiente para atender as necessidades dos nossos visitantes, além de não ser capaz de gerar emprego e renda suficientes para promover a tão esperada qualidade de vida da nossa população.
Na verdade, o que se observa é que a administração municipal não tem priorizado a questão. A mesma vem conduzindo-se por ações desordenadas e pontuais que pouco contribuem para o real desenvolvimento do segmento em nossa cidade, como é o caso da construção do centro de convenções.
A administração municipal gasta milhares de reais – somente a 1ª etapa da obra já consumiu R$ 1,7 milhões - com o dúbio objetivo de atender uma demanda na área de eventos e congressos ou de atraí-la, sem ao menos conhecer qual o tamanho efetivo dessa demanda turística. Não temos conhecimento ou sabemos se quer qual o perfil dos turistas que frequentam as nossas praias, muito menos o do turismo de negócios.
Mais uma vez, o que se observa é que a administração municipal está “dando tiros para todos os lados”, o que é muito ruim para o segmento turístico.
O fato é que se a municipalidade tivesse realizado um planejamento municipal de gestão turística, com a participação efetiva da população, teriamos, não somente, um levantamento dos recursos naturais, culturais e artísticos, além dos serviços de hotelaria, gastronomia e lazer, dados que são importantes, mas teriamos todos os dados e informações necessárias para a construção de um instrumento de desenvolvimento sustentável do setor em nossa cidade, com a implantação de políticas públicas de acordo com a nossa realidade e vocação.
Nesta questão, friso, não podemos atuar com amadorismo, sob pena de não conseguirmos avançar no desenvolvimento sustentável de nossa cidade e, principalmente, na geração de emprego e renda para a nossa população.
O turismo, em que pese reconhecer à inexistência de fórmulas mágicas para atrair os turistas, deve ser encarado como uma indústria, limpa é claro, cabendo ao seu idealizador levantar todos os dados e informações reais sobre a demanda e, principalmente, dos recursos naturais, culturais ou artificiais que representem o potencial de atração de visitantes.
Efetivamente, o que se observa é que não adianta termos somente à prestação de serviços aos turistas, temos que planejar o destino turístico e a sua promoção, sob pena de não termos um fluxo continuo de turistas para fazer uso destes serviços.
De um modo geral, o turismo se bem planejado pode alavancar a economia local, trazendo uma série de benefícios para a população, no entanto, este planejamento deve estar alicerçado em premissas reais e locais, ou seja, deve estar de acordo com a realidade e vocação local, sob pena de não atingirmos os objetivos primeiros, que é o de atrair turistas.
A construção do centro de convenções e os gastos realizados, até o momento, deixam várias perguntas no ar e que deve ser respondida pela atual administração municipal, como:
Quantos empregos a construção do Centro de Convenções irá gerar em Ubatuba, sabendo que, a grande maioria dos empregos gerados no setor são precários e de curta duração?
Essa mão de obra vai ser formada em Ubatuba, ou vira de fora da cidade, sabendo que a organização de um evento de porte médio requer uma infraestrutura de recurso humanos qualificada profissionalmente?
Quem vai administrar o centro de convenções? E a sua promoção, propaganda ou divulgação será realizada por quem ou para quem?
Postado pela Assessoria de imprensa do PT de Ubatuba – 26/07/2011
O fato é que se a municipalidade tivesse realizado um planejamento municipal de gestão turística, com a participação efetiva da população, teriamos, não somente, um levantamento dos recursos naturais, culturais e artísticos, além dos serviços de hotelaria, gastronomia e lazer, dados que são importantes, mas teriamos todos os dados e informações necessárias para a construção de um instrumento de desenvolvimento sustentável do setor em nossa cidade, com a implantação de políticas públicas de acordo com a nossa realidade e vocação.
Nesta questão, friso, não podemos atuar com amadorismo, sob pena de não conseguirmos avançar no desenvolvimento sustentável de nossa cidade e, principalmente, na geração de emprego e renda para a nossa população.
O turismo, em que pese reconhecer à inexistência de fórmulas mágicas para atrair os turistas, deve ser encarado como uma indústria, limpa é claro, cabendo ao seu idealizador levantar todos os dados e informações reais sobre a demanda e, principalmente, dos recursos naturais, culturais ou artificiais que representem o potencial de atração de visitantes.
Efetivamente, o que se observa é que não adianta termos somente à prestação de serviços aos turistas, temos que planejar o destino turístico e a sua promoção, sob pena de não termos um fluxo continuo de turistas para fazer uso destes serviços.
De um modo geral, o turismo se bem planejado pode alavancar a economia local, trazendo uma série de benefícios para a população, no entanto, este planejamento deve estar alicerçado em premissas reais e locais, ou seja, deve estar de acordo com a realidade e vocação local, sob pena de não atingirmos os objetivos primeiros, que é o de atrair turistas.
A construção do centro de convenções e os gastos realizados, até o momento, deixam várias perguntas no ar e que deve ser respondida pela atual administração municipal, como:
Quantos empregos a construção do Centro de Convenções irá gerar em Ubatuba, sabendo que, a grande maioria dos empregos gerados no setor são precários e de curta duração?
Essa mão de obra vai ser formada em Ubatuba, ou vira de fora da cidade, sabendo que a organização de um evento de porte médio requer uma infraestrutura de recurso humanos qualificada profissionalmente?
Quem vai administrar o centro de convenções? E a sua promoção, propaganda ou divulgação será realizada por quem ou para quem?
Postado pela Assessoria de imprensa do PT de Ubatuba – 26/07/2011
1 comentários:
"O turismo que é o setor mais importante da nossa economia, ainda atua de acordo com a demanda ocasional da temporada de verão (veranismo) e com uma infraestrutura insuficiente para atender as necessidades dos nossos visitantes, além de não ser capaz de gerar emprego e renda suficientes para promover a tão esperada qualidade de vida da nossa população."
Isto é uma VERDADE!
Isto é a REALIDADE!
Mas os que presenciamos é um "autismo" coletivo, determinado por uma administração pública alienada que só serve e só se serve dos interesses políticos em seus compadrios, para alimentar uma máquina, se não corrupta, no mínimo incapaz de realizar os trabalhos necessários para o desenvolvimento racional da cidade. Já falei muito sobre pesquisas e público alvo e enquanto não soubermos o que temos de fazer, ficaremos desorientados e isto é o que interessa aos desorientadores.
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