A garantia foi dada a Zelaya pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pelo ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, em reunião na tarde desta quarta-feira (12), em Brasília.
“Claro que a nossa capacidade de convencimento está sendo usada. Houve algumas medidas e isso nos preocupa. O presidente Lula expressou isso muito claramente para o presidente Zelaya”, relatou o chanceler ao final do encontro de cerca de 1h15.
“Não há dúvida sobre o apoio do Brasil pela volta imediata, incondicional [de Zelaya ao poder]”, completou.
Amorim destacou, ainda, que o Brasil está preocupado com a demora no estabelecimento de um acordo para o retorno de Zelaya a Honduras. A avaliação do governo brasileiro é de que, com o passar do tempo, seja enfraquecida a capacidade de Zelaya de legitimar as eleições gerais marcadas para novembro.
O chanceler aposta no poder de pressão do governo norte-americano. “É preciso não só que o presidente Zelaya volte, mas que volte rápido. E pra que ele volte rápido é preciso que os golpistas entendam que eles não têm futuro e quem pode dizer isso com todas as letras pra eles são os Estados Unidos, que têm maior influência direta”, ressaltou.
Fonte: http://www.pt.org.br/portalpt/
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