Celso de Almeida Jr.
Peço um favor.
Não conte para ninguém.
Alguns assuntos não devem sair do bastidor.
Poucos compreenderiam.
Além do mais, há o risco de nos acusarem de muitas coisas.
Sabe como é...
Personalidades feridas podem revelar os instintos mais selvagens.
Escaldado, sei que a fúria política é avassaladora.
Não poupa currículos, famílias, negócios.
Tudo indica não ser o caso, mas, na dúvida, conto com a sua discrição.
Vamos lá...
Uma grande incógnita paira sobre a minha cabeça.
O que acontece com o nosso prefeito?
Eu, às vezes, assisto a participação dele nas reuniões do Codivap.
Comporta-se bem, tem postura e destaca-se de seus colegas positivamente.
Isso é bom para a nossa cidade. Contribui para a imagem de Ubatuba.
Mas, por aqui, nem tudo vai bem.
O prefeito Eduardo tem perdido muitas chances para se firmar como uma liderança que impulsione com maior rapidez o nosso desenvolvimento.
Desperdiça oportunidades extraordinárias de dialogar com professores, funcionários, associações, lideranças, imprensa, transferindo essa responsabilidade para terceiros.
E, quando assume o comando, tende a praticar uma ação de varejo, nos moldes da velha política.
Não consegue fazer valer o seu discurso de campanha.
Parece-me que sabe o que está errado, mas falta-lhe a força para agir.
O que impede ao nosso prefeito romper com estas amarras?
Insisto que está blindado.
Não sei quem o está blindando.
E pior do que isso.
Não creio que a leitura política de seus colaboradores mais íntimos o esteja fortalecendo.
Sem questionar competências, o que não compreendo é como um jovem prefeito, com idéias interessantes e bons relacionamentos, não consegue virar a mesa, rompendo definitivamente com práticas que tiram o brilho de seu currículo.
Eduardo deve capitanear o nosso desenvolvimento apostando todas as fichas na profissionalização do serviço público.
Ouvir outras vozes também é boa opção.
Com desprendimento; sem desconfianças; sem barreiras; aplicando a máxima conhecida:
“Os espíritos são como paraquedas. Só funcionam quando abertos.”
Pensando bem, anônimo leitor, devemos soprar esse sentimento nos ouvidos dele.
Afinal, assim como o super-homem, cidadão de verdade não pode ter medo.
Fonte: http://www.ubatubavibora.blogspot.com/
0 comentários:
Postar um comentário