sábado, 13 de junho de 2009

Único



Celso de Almeida Jr.

Vamos imaginar que um funcionário da prefeitura de Ubatuba seja corrupto.

Apenas um e ninguém mais.

Não importa que seja servidor concursado ou comissionado.

Isso é uma hipótese e, antes que queiram arrancar o meu couro, qualquer semelhança com a realidade será mera coincidência.

Seria fácil constatar o enriquecimento ilícito do gatuno?

Eu acredito que sim.

Ou estou enganado?

Afinal, para isso também serve a declaração do imposto de renda.

Alguns, mais safos, não deixarão de observar que existe a possibilidade de colocar tudo em nome de outra pessoa, de um "laranja", dificultando o pente fino na vida do suspeito.

Mas, convenhamos, não é preciso ser do FBI para descobrir gente que enriquece rápido demais, sem uma justificativa razoável.

Vamos lá...

É certo que esse sujeito imaginário se beneficie de tramóias com recursos públicos para garantir o seu pé de meia?

É aceitável, que malandragens de toda ordem esfolem o erário, garantindo o sorriso maroto de um picareta dissimulado?

Há estômago que resista a quem se faz de bom moço mas que não deixa de acenar para o anjo caído?

Ora, ora, ora...

Historinha fantasiosa essa minha, não é?

Eu não aprendo.

Envelheço e continuo no mundo da lua.

Onde já se viu.

Imaginar um, assim.

Fonte: http://www.ubatubavibora.blogspot.com/

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