Movimentos que lutam pela democratização das comunicações no Brasil definem o projeto – já aprovado no Senado e em tramitação na Câmara – como “AI-5 Digital”.
"Finalmente este país está tendo o gosto da liberdade de informação", afirmou Lula durante o FISL. “A informação já não é mais uma coisa seletiva em que os detentores da informação podiam dar golpe de Estado", afirmou.
Ao defender o software livre, ele disse que "neste governo é proibido proibir".
Para o presidente, o projeto e Azeredo em o objetivo de limitar o uso da rede. "A lei que está aí não visa proibir abuso de internet. Ela quer fazer censura", afirmou, ressaltando que não se pode condenar a maioria das pessoas por conta de ações pontuais negativas. "As pessoas de bem são maioria. Não vamos ficar assim porque de vez em quando aparece um maluco. Os que promovem a vida são muito mais numerosos."
Um dos pontos polêmicos do projeto está na determinação para que os provedores armazenem dados de navegação de todos os internautas por um período de dois anos.
Lula destacou o empenho do governo em promover a inclusão digital e a universalização do acesso à internet.
"O governo tem dez ministros que falam em inclusão digital. Inclusão digital é a palavra mais 'sexy' do governo, sabe? É a palavra mais 'sexy' --todo mundo fala", afirmou Lula, durante pronunciamento no 10º Fisl (Fórum Internacional do Software Livre).
"Então, eu precisava de um coordenador que falasse uma linguagem só para mim, e coloquei o companheiro César Alvarez, que é um gaúcho aqui do Rio Grande do Sul", disse o presidente, a respeito do assessor especial da Presidência da República para inclusão digital.
Lula falou sobre as iniciativas adotadas para a área do software livre. O governo economizou R$ 372 milhões com a adoção desse tipo de plataforma. Segundo Lula, houve uma "tensão imensa" entre os que defendiam a adoção do software livre e os contrários à ideia.
"Nós tínhamos que escolher: ou nós íamos para a cozinha preparar o prato que nós queríamos comer, com os temperos que nós queríamos colocar e dar um gosto brasileiro na comida, ou nós iríamos comer aquilo que a Microsoft queria vender para a gente. Prevaleceu, simplesmente, a ideia da liberdade", afirmou o presidente, no discurso.
Fonte: http://www.pt.org.br/portalpt/



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