Celso de Almeida Jr.
Pois é...
Procuro traçar mais linhas sobre a morte de Clodovil Hernandes. Acompanhei os comentários na imprensa local e não encontro algo para acrescentar. Registro, claro, o meu lamento. Aquela tristeza padrão, que invade a gente em momentos assim.
Para quem assume o compromisso de escrever periodicamente, nem sempre a inspiração é das melhores.
Hoje, encontro-me nessa circunstância.
Queria um tema vibrante, algo que contribuísse para a reflexão, mas estou na marcha lenta.
Talvez, para o anônimo e fiel leitor, isso seja ilustrativo.
Mostra que, aquele que escreve, não tem nada de especial. É um ser humano comum. Às vezes criativo; muitas vezes preguiçoso. Às vezes contundente; muitas vezes insosso.
Lembro-me quando o Sidney Borges convidou-me para assinar a coluna de sexta-feira, do Ubatuba Víbora, advertindo-me: “O leitor é exigente. Ele está atento ao compromisso do colunista.”
Concordei. Por isso, não posso frustrar ninguém, né?
Por essas e outras vejo com admiração a criatividade do Borges no dia-a-dia de seu blog.
Ubatuba é fantástica, não é mesmo?
Temos cidadãos brilhantes, perseverantes, corajosos, realmente interessantes. Homens e mulheres que chamam a atenção pela criatividade e inteligência.
Certamente aí está um patrimônio que a cidade deveria valorizar. Somar as belezas naturais às inteligências locais e promover uma onda de desenvolvimento. Para tanto é preciso desprendimento. Compreensão com as diferenças. Valorização dos talentos. Espíritos abertos. Mentes arejadas. Diálogos civilizados.
Será que não foi justamente aí que falhamos com o Clodovil?
Fonte: http://www.ubatubavibora.blogspot.com/


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