domingo, 26 de outubro de 2008

Fiocruz descobre maior resistência dos ovos do mosquito da dengue contra cloro e inseticidas


Mais uma comprovação de que aplicar doses cavalares de cloro e inseticidas nos focos do mosquito está longe de resolver o problema. É bom pra gente lembrar também que o cloro está longíssimo de ser a panaceia que muita gente prega por aí - isso sem contar nos efeitos secundários da emissão de dioxinas, e combinação com compostos orgânicos, os "trihalomentanos" comprovadamente cancerígenos, razão pela qual o cloro está deixando de ser usado na desinfecção de efluentes tratados nas ETE's ao redor do mundo. Prevenção á a palavra...

Saludos!

guilherme@permacultura.org.br
_______________________

Os pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz descobriram que, 15 horas depois de postos, os ovos do /Aedes Aegypti/ formam uma película protetora com uma camada transparente e impermeável, que os fazem resistentes a cloro e a inseticidas.

De acordo com os cientistas, eles sobrevivem até um ano para eclodir nas primeiras chuvas do verão seguinte.

A partir dessa descoberta, os cientistas podem chegar a um inseticida eficaz contra o mosquito. Segundo o pesquisador Gustavo Rezende, da Fundação Oswaldo Cruz, esse inseticida é para a forma adulta do mosquito.

“As características que temos no ovo também são encontradas na forma adulta do mosquito. Nós podemos desenvolver uma metodologia, que ainda não existe, para combater o adulto. Para combater o ovo, precisaremos de mais pesquisa, mas existem prognósticos muito interessantes de pesquisas com o ovo que possa render um inseticida eficaz contra a forma adulta no futuro”, afirmou Rezende.

Por enquanto, o combate ao transmissor da dengue depende do trabalho e da ajuda de cada pessoa. A dengue já fez, este ano, no estado do Rio, mais de 249 mil vítimas. Ao todo, 174 pessoas morreram.

“O mais importante é o papel de prevenção, ou seja, é impedir que os ovos sejam depositados em água parada. O ideal é que, uma vez por semana, sejam lavados os recipientes que ficam expostos ao tempo.”, disse Rezende.

Ele lembra ainda que é preciso cobrir as caixas de água com tela, colocar areia nos recipientes das plantas, colocar de cabeça para baixo qualquer tipo de recipiente, como, por exemplo, garrafas pet, retirar coisas que estejam em terrenos baldios ou em casa. Isso é para impedir que o ovo seja depositado.

“Em alguns lugares, os ovos foram depositados há meses e ainda estão resistentes. A pessoa precisa ter cuidado onde essa água será jogada. É importante saber que, no local, a água não ficará parada. “
Fontes: G1)/
http://noticias.ambientebrasil.com.br/noticia/?id=41542
agenda21litoralnorte@grupos.com.br

0 comentários:

 
Design by Free WordPress Themes | Bloggerized by Lasantha - Premium Blogger Themes | Press Release Distribution