PELA REGULAMENTAÇÃO DO SISTEMA FINANCEIRO
Quem nunca reclamou das altas tarifas dos bancos cobradas aos clientes, taxas por serviços muitas vezes inexistentes, transações casadas, persuasão para se vender um seguro, um título de capitalização ou mesmo um cartão de créditos que te cobra juros de 300% ao ano? O banco cobra um juro do cheque especial de até 8%, mas se eu fosse aplicar o meu dinheiro, ele me paga de 0,5 a 1,5%. E o que ele faz com o dinheiro que eu deposito no banco?
Bancários adoecem devido ao excesso de trabalho, da falta de funcionário nas agências, sofrem pressões para cumprir metas abusivas, transações casadas e uma série de coisas erradas e injustas, para favorecer o aumento dos exorbitantes lucros.
Do outro lado, na fila ou qualquer outro lugar, é comum ouvir o cidadão reclamar dizendo as seguintes frases: “o banco é o agiota legalizado” “banqueiro nunca perde” “banqueiros e políticos picaretas são lados do colarinho branco”. O sindicalista alerta e denuncia: o banqueiro usa o seu tempo, faz com que o cliente substitua o bancário no uso das simples, mas sofisticadas máquinas. Para o banqueiro, tempo é dinheiro e a tecnologia serve para que ele fique cada vez mais rico. Comentários passageiros de descontentamentos mas que não resolvem porque todos estão ocupados, irritados, vitimas do próprio mecanismo criado.
Mas afinal, o que fazer para que tenhamos um sistema bancário mais justo, onde as pessoas não fossem lesadas, usurpadas, desrespeitadas por essas aves de rapinas chamada bancos?
Abordamos este assunto com técnicos do DIEESE (Departamento Intersindical de Estudos Sócios Econômicos), com dirigentes da CONTRAF (Confederação dos Trabalhadores no Ramo Financeiro) e dos participantes do curso sobre SINDICATO, SOCIEDADE E SISTEMA FINANCEIRO e chegamos a algumas propostas relevantes que poderão ser levadas a sociedade, desde o mais humilde usuário dos bancos ao mais alto empresário brasileiro.
Chegamos à conclusão que diante do poder dos banqueiros, os quais sempre deram as cartas e estão representados nos diversos setores dentro e fora do governo, não há outra solução senão a pressão e mobilização da sociedade para a regulamentação do artigo 192 da Constituição, hora reprovado pela Comissão de Constituição de Justiça do Senado.
Compreendemos também que a reivindicação para ser atendida não pára por ai. É preciso escolher um momento oportuno, num momento em que os Deputados precisam do voto do povo para se eleger. É hora de fortalecer as casas legislativas elegendo deputados e senadores que tenham compromissos e propostas em favor da classe trabalhadora. Não esquecer que antes de uma decisão é necessário analisar todos os prós e contras. Na política não é diferente: Temos o lado dos que já tem e o lado dos que precisam.
Antes que seja tarde demais é necessário que todos se centrem na proposta, é necessário a união do povo, dos movimentos sociais e sindicatos para que estes sensibilizem as Câmaras de Vereadores e de Deputados, as Prefeituras, o Governo Federal e os Governos Estaduais para a aprovação de uma lei que discipline e torne mais efetivo o equilíbrio e controle mais rigoroso pelo estado do Sistema Financeiro Nacional.
Gerson Florindo de Souza
Sindicalista dos Bancários de Taubaté e Região (CUT) e Presidente do Partido dos Trabalhadores de Ubatuba.
Quem nunca reclamou das altas tarifas dos bancos cobradas aos clientes, taxas por serviços muitas vezes inexistentes, transações casadas, persuasão para se vender um seguro, um título de capitalização ou mesmo um cartão de créditos que te cobra juros de 300% ao ano? O banco cobra um juro do cheque especial de até 8%, mas se eu fosse aplicar o meu dinheiro, ele me paga de 0,5 a 1,5%. E o que ele faz com o dinheiro que eu deposito no banco?
Bancários adoecem devido ao excesso de trabalho, da falta de funcionário nas agências, sofrem pressões para cumprir metas abusivas, transações casadas e uma série de coisas erradas e injustas, para favorecer o aumento dos exorbitantes lucros.
Do outro lado, na fila ou qualquer outro lugar, é comum ouvir o cidadão reclamar dizendo as seguintes frases: “o banco é o agiota legalizado” “banqueiro nunca perde” “banqueiros e políticos picaretas são lados do colarinho branco”. O sindicalista alerta e denuncia: o banqueiro usa o seu tempo, faz com que o cliente substitua o bancário no uso das simples, mas sofisticadas máquinas. Para o banqueiro, tempo é dinheiro e a tecnologia serve para que ele fique cada vez mais rico. Comentários passageiros de descontentamentos mas que não resolvem porque todos estão ocupados, irritados, vitimas do próprio mecanismo criado.
Mas afinal, o que fazer para que tenhamos um sistema bancário mais justo, onde as pessoas não fossem lesadas, usurpadas, desrespeitadas por essas aves de rapinas chamada bancos?
Abordamos este assunto com técnicos do DIEESE (Departamento Intersindical de Estudos Sócios Econômicos), com dirigentes da CONTRAF (Confederação dos Trabalhadores no Ramo Financeiro) e dos participantes do curso sobre SINDICATO, SOCIEDADE E SISTEMA FINANCEIRO e chegamos a algumas propostas relevantes que poderão ser levadas a sociedade, desde o mais humilde usuário dos bancos ao mais alto empresário brasileiro.
Chegamos à conclusão que diante do poder dos banqueiros, os quais sempre deram as cartas e estão representados nos diversos setores dentro e fora do governo, não há outra solução senão a pressão e mobilização da sociedade para a regulamentação do artigo 192 da Constituição, hora reprovado pela Comissão de Constituição de Justiça do Senado.
Compreendemos também que a reivindicação para ser atendida não pára por ai. É preciso escolher um momento oportuno, num momento em que os Deputados precisam do voto do povo para se eleger. É hora de fortalecer as casas legislativas elegendo deputados e senadores que tenham compromissos e propostas em favor da classe trabalhadora. Não esquecer que antes de uma decisão é necessário analisar todos os prós e contras. Na política não é diferente: Temos o lado dos que já tem e o lado dos que precisam.
Antes que seja tarde demais é necessário que todos se centrem na proposta, é necessário a união do povo, dos movimentos sociais e sindicatos para que estes sensibilizem as Câmaras de Vereadores e de Deputados, as Prefeituras, o Governo Federal e os Governos Estaduais para a aprovação de uma lei que discipline e torne mais efetivo o equilíbrio e controle mais rigoroso pelo estado do Sistema Financeiro Nacional.
Gerson Florindo de Souza
Sindicalista dos Bancários de Taubaté e Região (CUT) e Presidente do Partido dos Trabalhadores de Ubatuba.



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